Foi no Natal do ano passado que o Brasil conheceu Paula Fernandes. A cantora, que até então fazia sucesso apenas entre os amantes da música sertaneja, ultrapassou seus próprios limites no momento em que botou os pés, pernas e vestido curto azul no palco montado na praia de Copacabana, especialmente para o show de fim de ano do Roberto Carlos. Naquela noite, nenhuma pergunta foi maior do que "que menina é essa?". "Paula Fernandes", apresentou o rei. A partir de então, nos quatro cantos do País, só se fala nela, só toca ela, só se fotografa ela e, acima de tudo, só se vende ela. Na semana passada, a artista atingiu a incrível - ênfase no incrível - marca de 1,25 milhão de cópias vendidas do seu disco "Paula Fernandes ao Vivo".
Um milhão e duzentos e cinquenta mil cópias. Em um contexto em que as gravadoras competem com os downloads gratuitos, esse número é muito grande. Ivete Sangalo não conseguiu vender isso tudo com seu álbum gravado no Madinson Square Garden, em Nova York; Luan Santana também não. Aliás, para chegar à marca de Paulinha, deve-se juntar as vendas da rainha do axé, do meteoro paulista, do grupo Exaltasamba, do dueto Maria Gadú e Caetano Veloso, e do Padre Reginaldo. Mas o que a mineira de 27 anos tem? Segundo a própria cantora, o segredo é simples: "Nunca precisei me inventar, sou o que sou, o que mais prezo em minha vida são minhas verdadeiras origens". Para ela, isso basta para cativar o público, mas, só para garantir, o mini-vestido está sempre com ela.
Início
Paula começou a cantar muito cedo, aos 8 anos de idade, e faz questão de falar que tudo aconteceu de forma bem natural: "Aprendi uma canção e mostrei para minha mãe. Ela me ouviu e pediu para eu cantar de novo. Estou cantando até hoje". Do jeito que a queridinha de Roberto Carlos fala, parece que foi fácil chegar onde chegou, mas não. Paula teve que comer o pão que o diabo amassou para conquistar o seu espaço. Ela ralou, tentou, sofreu e tentou mais um pouco, mas o sucesso demorou quase 20 anos a chegar. Hoje, aos 27 anos, a cantora analisa as dificuldades passadas. "Foi bem complicado, não tínhamos grana para bancar todos os custos [de gravação de seu primeiro disco, quando tinha apenas 10 anos]. Tivemos que nos desdobrar para conseguir o dinheiro", confidencia.
O apoio dos pais foi fundamental nesse processo, principalmente com relação à escola. A agenda de adulto impedia que a criança tivesse uma rotina típica de sua idade, dedicada aos estudos. Paula nem sempre conseguia ir à aula e, quando isso acontecia, mandava sua mãe no lugar. "Ela assistia as aulas e anotava tudo pra mim. Quando voltava, eu passava tudo a limpo". Uma coisa sempre era muito clara na cabeça da futura-artista: para cantar, não precisava de diploma, mas sim de muito esforço e dedicação. Com esse pensamento, aos 12 anos a menina pré-adolescente se mudou para São Paulo, na tentativa de alavancar sua carreira, mas não conseguiu o que buscava. Decepcionada, uma depressão achou espaço no coração partido da garota e ali se instalou durante algum tempo.
Reviravolta
Um belo dia, o vento mudou a sorte de Paula Fernandes. A cantora deprimida foi apresentada ao diretor de novelas da Globo Jayme Monjardim e ao produtor musical, responsável por criar trilhas sonoras para a televisão, Marcus Viana. A partir do encontro, a mineira gravou a música "Ave Maria Natureza" - versão da “Ave Maria” de Schubert -, que integrou o setlist da novela "América", exibida em 2005 e assinada por Glória Perez. Desde então, a cantora é só alegria.
Sertanejo não é o único ritmo que Paulinha canta. No disco ao vivo campeão de vendas, além de músicas próprias, há também covers de Ivete Sangalo, com "Quando a chuva passar", do padrinho artístico Roberto Carlos, com "Costumes", e até mesmo de canadense Shania Twain, com a country “Man I feel like a woman”. Questionada sobre como define seu gênero musical, Paula é categórica: "Sou uma representante da música popular brasileira". Apesar disso, música brasileira parece não ser a preferência da cantora na hora de ligar o aparelho de som para relaxar em casa. "Gosto de ouvir Jonh Mayer e Taylor Swift", confessa.
Boatos
Como todo artista, Paula também sofre com fofocas sobre a sua vida. Depois de ter cantado ao lado de Roberto Carlos no show especial de Natal da Rede Globo, boatos de que os dois estariam namorando estamparam páginas e páginas de revistas especializadas. Outra fofoca comentada entre os goianos é a do envolvimento da mineira com uma figura política importante da região. Questionada sobre a veracidade dessas histórias, a artista preferiu não responder a pergunta, mas ao mesmo tempo, disse que boatos são normais e fazem parte da vida artística.
2012
Paula Fernandes é uma pessoa simples, nascida em família humilde e que adora andar a cavalo nas horas vagas. Antigamente era ela própria quem fazia suas roupas: ela desenhava e sua mãe se encarregava da produção dos looks. Agora, sem muito tempo disponível para esse trabalho, deixou a responsabilidade de pensar os figurinos dos shows nas mãos da amiga Patrícia Nascimento. Sobre a notícia de ter vendido mais de um milhão de cópias, a cantora lembra que estava saindo de um show em São Paulo quando ficou sabendo da novidade boa. "É uma sensação de vitória saber que é possível vencer a pirataria com talento", comemora. Ela ainda anuncia: "Já estamos trabalhando em um novo álbum que será lançado em 2012". Comemoram os fãs.
Um milhão e duzentos e cinquenta mil cópias. Em um contexto em que as gravadoras competem com os downloads gratuitos, esse número é muito grande. Ivete Sangalo não conseguiu vender isso tudo com seu álbum gravado no Madinson Square Garden, em Nova York; Luan Santana também não. Aliás, para chegar à marca de Paulinha, deve-se juntar as vendas da rainha do axé, do meteoro paulista, do grupo Exaltasamba, do dueto Maria Gadú e Caetano Veloso, e do Padre Reginaldo. Mas o que a mineira de 27 anos tem? Segundo a própria cantora, o segredo é simples: "Nunca precisei me inventar, sou o que sou, o que mais prezo em minha vida são minhas verdadeiras origens". Para ela, isso basta para cativar o público, mas, só para garantir, o mini-vestido está sempre com ela.
Início
Paula começou a cantar muito cedo, aos 8 anos de idade, e faz questão de falar que tudo aconteceu de forma bem natural: "Aprendi uma canção e mostrei para minha mãe. Ela me ouviu e pediu para eu cantar de novo. Estou cantando até hoje". Do jeito que a queridinha de Roberto Carlos fala, parece que foi fácil chegar onde chegou, mas não. Paula teve que comer o pão que o diabo amassou para conquistar o seu espaço. Ela ralou, tentou, sofreu e tentou mais um pouco, mas o sucesso demorou quase 20 anos a chegar. Hoje, aos 27 anos, a cantora analisa as dificuldades passadas. "Foi bem complicado, não tínhamos grana para bancar todos os custos [de gravação de seu primeiro disco, quando tinha apenas 10 anos]. Tivemos que nos desdobrar para conseguir o dinheiro", confidencia.
O apoio dos pais foi fundamental nesse processo, principalmente com relação à escola. A agenda de adulto impedia que a criança tivesse uma rotina típica de sua idade, dedicada aos estudos. Paula nem sempre conseguia ir à aula e, quando isso acontecia, mandava sua mãe no lugar. "Ela assistia as aulas e anotava tudo pra mim. Quando voltava, eu passava tudo a limpo". Uma coisa sempre era muito clara na cabeça da futura-artista: para cantar, não precisava de diploma, mas sim de muito esforço e dedicação. Com esse pensamento, aos 12 anos a menina pré-adolescente se mudou para São Paulo, na tentativa de alavancar sua carreira, mas não conseguiu o que buscava. Decepcionada, uma depressão achou espaço no coração partido da garota e ali se instalou durante algum tempo.
Reviravolta
Um belo dia, o vento mudou a sorte de Paula Fernandes. A cantora deprimida foi apresentada ao diretor de novelas da Globo Jayme Monjardim e ao produtor musical, responsável por criar trilhas sonoras para a televisão, Marcus Viana. A partir do encontro, a mineira gravou a música "Ave Maria Natureza" - versão da “Ave Maria” de Schubert -, que integrou o setlist da novela "América", exibida em 2005 e assinada por Glória Perez. Desde então, a cantora é só alegria.
Sertanejo não é o único ritmo que Paulinha canta. No disco ao vivo campeão de vendas, além de músicas próprias, há também covers de Ivete Sangalo, com "Quando a chuva passar", do padrinho artístico Roberto Carlos, com "Costumes", e até mesmo de canadense Shania Twain, com a country “Man I feel like a woman”. Questionada sobre como define seu gênero musical, Paula é categórica: "Sou uma representante da música popular brasileira". Apesar disso, música brasileira parece não ser a preferência da cantora na hora de ligar o aparelho de som para relaxar em casa. "Gosto de ouvir Jonh Mayer e Taylor Swift", confessa.
Boatos
Como todo artista, Paula também sofre com fofocas sobre a sua vida. Depois de ter cantado ao lado de Roberto Carlos no show especial de Natal da Rede Globo, boatos de que os dois estariam namorando estamparam páginas e páginas de revistas especializadas. Outra fofoca comentada entre os goianos é a do envolvimento da mineira com uma figura política importante da região. Questionada sobre a veracidade dessas histórias, a artista preferiu não responder a pergunta, mas ao mesmo tempo, disse que boatos são normais e fazem parte da vida artística.
2012
Paula Fernandes é uma pessoa simples, nascida em família humilde e que adora andar a cavalo nas horas vagas. Antigamente era ela própria quem fazia suas roupas: ela desenhava e sua mãe se encarregava da produção dos looks. Agora, sem muito tempo disponível para esse trabalho, deixou a responsabilidade de pensar os figurinos dos shows nas mãos da amiga Patrícia Nascimento. Sobre a notícia de ter vendido mais de um milhão de cópias, a cantora lembra que estava saindo de um show em São Paulo quando ficou sabendo da novidade boa. "É uma sensação de vitória saber que é possível vencer a pirataria com talento", comemora. Ela ainda anuncia: "Já estamos trabalhando em um novo álbum que será lançado em 2012". Comemoram os fãs.
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